Introdução:
Trata-se de um texto que faz um verdadeiro raio x da estratégia que norteia a grande maioria dos órgãos de imprensa da capital mineira. Queiram ou não concordar os que não acreditam na PARCIALIDADE dessa imprensa belorizontina deveriam ler e se mesmo assim persistirem em suas convicções que passem a analizar com mais isenção a postura destes pseudo-jornalistas (torcedores-jornalistas). O Texto é um pouco longo, mas é muito bem escrito, vale a pena.
Neste dia tão importante para o Clube Atlético Mineiro, além de parabenizar o clube pela data histórica, parabenizo, também, alguns jornalistas e veículos de comunicação que conseguiram transformar algo em uma coisa muito maior do que realmente é.
Não posso generalizar e parabenizar a imprensa, seria muito injusto com os profissionais que não contribuiram para isso. Esse "algo" a que me refiro é a torcida atleticana.
Todos nós sabemos da força que tem a mídia e o poder que a mesma tem na construcao de mitos, heróis ou vilões. E, no meu ponto de vista, o tratamento que alguns setores da imprensa dá a essa torcida é descabido e, sendo mais crítico, anti-profissional.
Não quero dizer que o sentimento da torcida atleticana foi inventado pela mídia, mas, sim, endeusado e elevado a níveis que beiram a catarse. Este sentimento existe, assim como o do cruzeirense existe, como o do gremista ou do botafoguense também. O torcedor atleticano nao é diferente dos outros. Já li e vi coisas que parecem ter saído da arquibancada atleticana, escrito pelo mais apaixonado torcedor, direto para as folhas de alguns jornais ou para os estúdios de algumas emissoras de rádio.
A construção deste mito ao qual me refiro acontece de forma sutil, quase nao se percebe. Aliás, a maioria não percebe, ou finge nao perceber. Mas um olhar atento é capaz de detectar como é feita esta, desculpem a palavra, palhaçada.
As reportagens não mentem os públicos dos jogos, tão pouco compram ingressos e obrigam os torcedores a irem a campo. Mas utilizam uma pratica jornalistica que pode ser usada tanto para o mal quanto para o bem: adjetivar os textos.
Percebam, meus camaradas, alguns exemplos. Suponhamos que o Atlético ganhou, de virada, um jogo difícil contra o Vila Nova. No dia seguinte, as manchetes costumam estampar algo do tipo: "No embalo da massa", "Galo vira o jogo com ajuda da massa" ou "Galo joga mal, mas a massa garante a vitória". Imaginem isso ao longo de décadas. De tanto repetir, de tanto martelar, isso fica na cabeça das pessoas, criando um signo cheio de significados para a torcida atleticana.
Paixão, fidelidade e amor são palavras que costumam estar atreladas quando o assunto é Atlético Mineiro. Não que não sejam, mas este sentimento nao é exclusivo dos atleticanos. Como ficam os torcedores cruzeirenses ? São só simpatizantes? Não são apaixonados? Cria-se um sistema equivocado e polarizado: atleticanos sao apaixonados e fiéis, cruzeirenses são apenas cruzeirenses, não tem a mesma paixao. Essa é, talvez, a pior das consequencias que este circo armado por alguns profissionais-torcedores provoca.
Não posso deixar de citar quando, em 2006, o clube conseguiu voltar a elite do futebol brasileiro. O time chegou a Belo Horizonte com a vaga assegurada e os torcedores foram recepcionar a equipe. Nunca vou me esquecer da legenda que um site, dos mais acessados de Minas Gerais em matéria de esporte, colocou em um das fotos. A legenda, meus amigos, era a seguinte: "Uma multidão de 5 mil pessoas foi recepcionar o Galo... (o restante já nao me lembro mais). Uma multidão de cinco mil pessoas?!?!?! Eu ri e não pude acreditar no quão ridículo e a que ponto chegou a atuação da "GaloPress".
Aliás, os níveis de adoracao para com a torcida atleticana atingiram níveis impressionantes na campanha da Série B em 2006. Cada jogo no Mineirão era uma festa. Festa da torcida, que comprava ingressos baratos e ia a campo ver seu time enfrentar adversários fraquíssimos; e festa da Imprensa Carijó, que se deliciava com manchetes e fotos cheios de adjvetivos, a fim de afirmar, alardear, cada vez mais, o sentimento alvinegro. Não se esquecam que as torcidas de grandes clubes, como Gremio, Palmeiras e Botafogo, quando estiveram na Segunda Divisão, fizeram a mesma coisa, enchiam os estadios. Mas não, só a torcida do Atlético é que tem direito a amar inconsequentemente seu clube!!!
Gostaria de destacar um ponto importantíssimo: a torcida do Cruzeiro e essa parcela podre da imprensa a qual me refiro. Vou dar alguns exemplos e, tenho certeza absoluta, voces entenderão o que eu quero dizer. Cruzeiro e Fluminense jogavam pela Copa do Brasil de 2005. A equipe celeste perdia o jogo. O juiz apita e as equipes descem para o vestiário. Seria normal que os torcedores, aborrecidos com o resultado, vaiassem, fossem para os bares comprar cerveja (na época ainda se podia vender cerveja nos bares do Mineirão). Seria, mas o que aconteceu ali foi uma demonstração de amor, fidelidade e paixão que nunca se havia visto nos mais de 40 anos do Gigante de Minas. A torcida cruzeirense cantou, incentivou e gritou seu amor ao clube durante os 15 minutos de intervalo. Imaginem, meus caros amigos, se isso acontecesse em uma partida do Atlético. Coisas como "Massa dá show de paixão e canta todo o intervalo", "Torcida atleticana dá prova do seu amor ao time" ou "Mesmo no intervalo, atleticanos não abandonam a equipe". Lhes dou outro exemplo. Cruzeiro havia conquistado a Copa do Brasil de 96. Na chegada do time a Belo Horizonte, houve desfile em carro dos Bombeiros. 100 mil pessoas invadiram o Centro de Belo Horizonte para receber os campeões. 100 MIL!! Isso sim é multidão, não cinco mil torcedores!! Nao forcem a barra!!
Eu me esforço para entender os motivos de tanta adulação. Sinceramente eu me esforcç, mas estou cansado. Estou farto de conversar com atleticanos que só sabem vomitar coisas do tipo "ser atleticano é diferente". Quando falam isso, eu paro e não converso mais. Nao dá, é muito pra mim !! Os culpados pela adulação iludem os torcedores mais inocentes e até os atleticanos, que acreditam nesse papo-furado de "Galo é religião e paixão" e, década após década, passam isso aos filhos, que repetem como meros animais miméticos o que o pai lhes ensinou. Arrogantes, gritam isso aos quatro ventos. Inocentes e patéticos, acreditam ser os mais fiéis e apaixonados torcedores do Sistema Solar. Foram hipnotizados pelo 'blá-blá-blá' e repetem coisas como "o atleticano acredita no impossível".
Infelizmente, lutar contra o poder que tem esses torcedores-jornalistas é muito difícil. Lamentavelmente, essa lenda continuará por muitos anos, passará de geração para geração. A hipnose e o discurso serão os mesmos, reforcado por esses setores da imprensa que tanto critiquei aqui. Já dizia o filósofo de botequim que se pode inventar uma verdade, mas nunca transformá-la em realidade.
Não posso generalizar e parabenizar a imprensa, seria muito injusto com os profissionais que não contribuiram para isso. Esse "algo" a que me refiro é a torcida atleticana.
Todos nós sabemos da força que tem a mídia e o poder que a mesma tem na construcao de mitos, heróis ou vilões. E, no meu ponto de vista, o tratamento que alguns setores da imprensa dá a essa torcida é descabido e, sendo mais crítico, anti-profissional.
Não quero dizer que o sentimento da torcida atleticana foi inventado pela mídia, mas, sim, endeusado e elevado a níveis que beiram a catarse. Este sentimento existe, assim como o do cruzeirense existe, como o do gremista ou do botafoguense também. O torcedor atleticano nao é diferente dos outros. Já li e vi coisas que parecem ter saído da arquibancada atleticana, escrito pelo mais apaixonado torcedor, direto para as folhas de alguns jornais ou para os estúdios de algumas emissoras de rádio.
A construção deste mito ao qual me refiro acontece de forma sutil, quase nao se percebe. Aliás, a maioria não percebe, ou finge nao perceber. Mas um olhar atento é capaz de detectar como é feita esta, desculpem a palavra, palhaçada.
As reportagens não mentem os públicos dos jogos, tão pouco compram ingressos e obrigam os torcedores a irem a campo. Mas utilizam uma pratica jornalistica que pode ser usada tanto para o mal quanto para o bem: adjetivar os textos.
Percebam, meus camaradas, alguns exemplos. Suponhamos que o Atlético ganhou, de virada, um jogo difícil contra o Vila Nova. No dia seguinte, as manchetes costumam estampar algo do tipo: "No embalo da massa", "Galo vira o jogo com ajuda da massa" ou "Galo joga mal, mas a massa garante a vitória". Imaginem isso ao longo de décadas. De tanto repetir, de tanto martelar, isso fica na cabeça das pessoas, criando um signo cheio de significados para a torcida atleticana.
Paixão, fidelidade e amor são palavras que costumam estar atreladas quando o assunto é Atlético Mineiro. Não que não sejam, mas este sentimento nao é exclusivo dos atleticanos. Como ficam os torcedores cruzeirenses ? São só simpatizantes? Não são apaixonados? Cria-se um sistema equivocado e polarizado: atleticanos sao apaixonados e fiéis, cruzeirenses são apenas cruzeirenses, não tem a mesma paixao. Essa é, talvez, a pior das consequencias que este circo armado por alguns profissionais-torcedores provoca.
Não posso deixar de citar quando, em 2006, o clube conseguiu voltar a elite do futebol brasileiro. O time chegou a Belo Horizonte com a vaga assegurada e os torcedores foram recepcionar a equipe. Nunca vou me esquecer da legenda que um site, dos mais acessados de Minas Gerais em matéria de esporte, colocou em um das fotos. A legenda, meus amigos, era a seguinte: "Uma multidão de 5 mil pessoas foi recepcionar o Galo... (o restante já nao me lembro mais). Uma multidão de cinco mil pessoas?!?!?! Eu ri e não pude acreditar no quão ridículo e a que ponto chegou a atuação da "GaloPress".
Aliás, os níveis de adoracao para com a torcida atleticana atingiram níveis impressionantes na campanha da Série B em 2006. Cada jogo no Mineirão era uma festa. Festa da torcida, que comprava ingressos baratos e ia a campo ver seu time enfrentar adversários fraquíssimos; e festa da Imprensa Carijó, que se deliciava com manchetes e fotos cheios de adjvetivos, a fim de afirmar, alardear, cada vez mais, o sentimento alvinegro. Não se esquecam que as torcidas de grandes clubes, como Gremio, Palmeiras e Botafogo, quando estiveram na Segunda Divisão, fizeram a mesma coisa, enchiam os estadios. Mas não, só a torcida do Atlético é que tem direito a amar inconsequentemente seu clube!!!
Gostaria de destacar um ponto importantíssimo: a torcida do Cruzeiro e essa parcela podre da imprensa a qual me refiro. Vou dar alguns exemplos e, tenho certeza absoluta, voces entenderão o que eu quero dizer. Cruzeiro e Fluminense jogavam pela Copa do Brasil de 2005. A equipe celeste perdia o jogo. O juiz apita e as equipes descem para o vestiário. Seria normal que os torcedores, aborrecidos com o resultado, vaiassem, fossem para os bares comprar cerveja (na época ainda se podia vender cerveja nos bares do Mineirão). Seria, mas o que aconteceu ali foi uma demonstração de amor, fidelidade e paixão que nunca se havia visto nos mais de 40 anos do Gigante de Minas. A torcida cruzeirense cantou, incentivou e gritou seu amor ao clube durante os 15 minutos de intervalo. Imaginem, meus caros amigos, se isso acontecesse em uma partida do Atlético. Coisas como "Massa dá show de paixão e canta todo o intervalo", "Torcida atleticana dá prova do seu amor ao time" ou "Mesmo no intervalo, atleticanos não abandonam a equipe". Lhes dou outro exemplo. Cruzeiro havia conquistado a Copa do Brasil de 96. Na chegada do time a Belo Horizonte, houve desfile em carro dos Bombeiros. 100 mil pessoas invadiram o Centro de Belo Horizonte para receber os campeões. 100 MIL!! Isso sim é multidão, não cinco mil torcedores!! Nao forcem a barra!!
Eu me esforço para entender os motivos de tanta adulação. Sinceramente eu me esforcç, mas estou cansado. Estou farto de conversar com atleticanos que só sabem vomitar coisas do tipo "ser atleticano é diferente". Quando falam isso, eu paro e não converso mais. Nao dá, é muito pra mim !! Os culpados pela adulação iludem os torcedores mais inocentes e até os atleticanos, que acreditam nesse papo-furado de "Galo é religião e paixão" e, década após década, passam isso aos filhos, que repetem como meros animais miméticos o que o pai lhes ensinou. Arrogantes, gritam isso aos quatro ventos. Inocentes e patéticos, acreditam ser os mais fiéis e apaixonados torcedores do Sistema Solar. Foram hipnotizados pelo 'blá-blá-blá' e repetem coisas como "o atleticano acredita no impossível".
Infelizmente, lutar contra o poder que tem esses torcedores-jornalistas é muito difícil. Lamentavelmente, essa lenda continuará por muitos anos, passará de geração para geração. A hipnose e o discurso serão os mesmos, reforcado por esses setores da imprensa que tanto critiquei aqui. Já dizia o filósofo de botequim que se pode inventar uma verdade, mas nunca transformá-la em realidade.
Bruno Mateus, é jornalista e reside em Buenos Aires - Argentina.
E-mail para contato: bvasconcelos@pop.com.br
Adendo:
Não é a primeira vez que neste blog esse assunto entrou em pauta, em novembro de 2007 o jornalista Jaeci Carvalho (Dos Diários Associados, maior grupo jornalístico da capital) abordou o tema e suas palavras corroboram exatamente o que o Bruno Mateus expressou aqui. Leia novamente o post e se tiver tempo leia também o artigo do Jaeci, clique aqui.
27 comentários:
Li atentamente todo o texto. Muito bom mesmo!! Os abusos da imprensa e os absurdos que a mesma é capaz de produzir. Em São Paulo, também há um certo desdém com o Santos Futebol Clube. Profissionais deste gênero e índole não merecem o nosso respeito. Neto, Godoi e Luciano do Valle deram um 'show' de parcialidade!! Abração, Carlão.
Carlão, li todo o texto. Você junto com o André Rocha foram os maiores amigos que eu fiz na internet, então antes de tudo vou te pedir desculpa por expor minha opinião aqui no seu blog.
Aqui no Rio, acontece a mesma coisa, assim como em São Paulo, no Rio Grande do Sul e em todos os Estados que existam times grandiosos e importantes como CRUZEIRO E ATLÉTICO. Vou tentar opinar como jornalista, apesar de ainda ser estudante na area.
Como podemos avaliar a imparcialidade? O ato de não ser bairrista? Como podemos avaliar se a nossa opinião é mais certa ou não do que de outra pessoa se não passam de opiniões? É óbvio que por mais que o jornalista diga que é 100% imparcial e que não tem time, ele está faltando com a verdade, porque pra ele ser jornalista esportivo e pra ficar a maior parte da vida falando de futebol, ele tem que amar bastante o esporte, e pra isso, ele tem que ter um time e desde o momento que ele tem um time, ele torce por esse time, seja Cruzeiro, Atletico ou qualquer outro. É por isso que eu faço questão de não esconder que sou flamenguista e quero escrever no meu blog como jornalista. Procuro a imparcialidade, agora isso tambem é uma coisa de ponto de vista. Eu posso ser imparcial e ser chamado de fanatico por um rival por ele ter lido uma coisa que não queria no meu blog (o que já aconteceu), ou então um flamenguista me chamar de torcedor de mentira, por tambem ter lido algo que não queria no meu blog, sobre o flamengo (o que tambem já aconteceu).
Para essa analise e essa conclusão, o Bruno Matheus, usou o site Galopress. Se tem uma coisa que eu respeito demais no futebol, são as torcidas. E eu respeito muito mais as torcidas de time grande, como ATLÉTICO E CRUZEIRO. Pra mim, o site Galopress, não passa de algo interessante, porém, que é feito por torcedor. Assim como o blog Sou Cruzeirense, que eu gosto (E VOCÊ SABE QUE EU GOSTO E POSSUO UM CARINHO PELO SEU BLOG POR TODA A HISTORIA, DO INICIO DO MEU BLOG, QUE VOCÊ JÁ SABE), tambem é feito por torcedor.
Em situações como essa, eu procuro não me envolver, e manter autonomia para opinar de forma aquem de torcida. Ou seja, não torço para nenhum dos dois, a não ser que seja partida contra time de outro país. E diante dessa situação, o que vejo quando os cruzeirenses reclamam da imprensa é bem parecido com o que vejo quando os Atleticanos reclamam dos institutos de pesquisa que apontam o Cruzeiro como maior torcida de Minas. Um reclama contra algo que engrandeça o outro. Isso faz parte da rivalidade. Não posso dizer que A ou B esteja certo, pois os vejo em igualdade de condiçoes. Sinceramente, pra mim Cruzeiro e Atletico, são os maiores de Minas e isso requer uma rivalidade acirrada e natural.
No mais, acho que a imprensa possui falhas e virtudes e sobretudo, possui seres humanos, que assim como os juízes de futebol, são aptos a falhar. E as avaliações que são feita em cima do trabalho desses profissionais, é muito complexa e delicada, pois quem a faz, tem seus interesses, que além de tudo, envolve paixão por um clube e a paixão, é capaz de tirar da pessoa, qualquer censo racional. Não sou mutante, tambem possuo coração e tambem me apaixono, mas tenho convicção que para falar de CRU X ATL, GRE X NAL, SÃO PAULO X SANTOS e etc, faço tranquilamente, pois não torço pra outros times além do Flamengo. E pra falar aqui no Rio de algo que envolva o mengo, me esforço para alcançar meu limite da imparcialidade e sei que ainda tenho muitos degraus para subir.
Um forte abraço do seu amigo Wilson..............
Muito bom o texto, que li atentamente. Concordo e não concordo.
Teu post me fez ate antecipar um texto que escrevi esses dias.
De uma olhada
www.blogdogarca.blogspot.com
Posto hoje ou amanha
abracos
Excelente artículo. Para eso existen los blogs.
Saludos de Buenos AIres.
Carlão,
Andei sumido mesmo! O trabalho mata! Agora estou mais sossegado e voltarei com mais frequencia.
Quanto ao texto, não ligo para tamanho. Poderia ter uma linha ou 15 paginas, leria inteiro. O que importa é o conteúdo presente.
Entendo a revolta e chego a concordar, apesar de nao ser um especialista da imprensa e clubes mineiros. O mesmo acontece em outros estados, com flamengo e corinthians por exemplo.
A ocasiao do centenario faz este sentimento se aguçar ainda mais. O jornalista vira torcedor e se manifesta com orgulho da marca atingida. Uma pena. Acho que não devemosperder tanto tempo com isso, pois a realidade é que isso irrita, mas nao reflete o futebol de minas, que tem visto um cruzeiro vencedor e com uma estrutura invejavel - apesar de seus dirigentes -, e um atlético sofrível, sem condiçoes de formar uma grande equipe. É nisso que devems nos prender.
Grande abraço
Klaus, concordo com o que diz sobre os "jornalistas" citados, não só com relação ao Santos, mas também a maioria dos times fora do chamado "eixo do mal", Rio e S.Paulo.
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WILSON, este espaço é totalmente seu e de todos os nossos visitantes, existe pra isso mesmo pra que sejam expostas as opiniões, que divirjam ou não das do autor do mesmo. Obrigado por se expressar, mas abaixo queremos fazer algumas observações que achamos pertinentes:
-"Para essa analise e essa conclusão, o Bruno Matheus, usou o site Galopress" = Não existe site Galopress, com esse nome o jornalista quer satirizar a imprensa da Capital, que age da forma com que ele e a maioria dos mineiros condenamos.
- Não queremos e nem estamos aqui a reclamar do atletico ou de sua torcida o que esta sendo questionado é tão somente o papel da imprensa de BH, nada temos contra a torcida atleticana nem contra a instituição atletico(MG).
- Eu é que lhe peço desculpas por não concordar com vc que aqui é meu convidado, mas tenho que me pautar dentro dos meus conceitos, e não posso querer agradar indo contra o que professo como verdade. No seu caso de estudante de jornalismo já vejo a transparência brotando em seus textos, pra começar vc declara de antemão ser torcedor rubro-negro, acho que não todos, mas os que escondem sua paixão clubística, na realidade não querem dar aos leitores exatamente esse poder de "julgar" seus textos sabendo qual bandeira ele levanta. Eu como leitor assíduo de seu blog posso afirmar categóricamente que lá não há nada que possa lhe caber a pecha da "parcialidade".
- Obrigado mais uma vez.
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Massi, grato pela visita.
Realmente no momento presente "o centenário alheio", essa prática que os mineiros conhecem e tem a consciência plena que é praticada diariamente, (pelo menos uma parcela mais esclarecida) vem de muito tempo atras mas a torcida Azul, tem crescido demais e tem se insurgido contra essa imprensa. Queremos dar um BASTA.
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Garça, estarei lá conferindo.
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Calígula, também acreditamos nisso.
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La Caldeira, já votei na sua enquete, muito apropriada por sinal.
Abraço e muito obrigado a todos.
Ola Carlão bom dia!
Li o texto e é um absurdo isso eu não concordo...impresa hoje em dia ta uma comédia em todo lugar!
Ah esqueci de te dizer..parabéns pela nova música Guerreiro dos Gramados ficou muito boa..a sua torcida arrasou rsrsrsrs...
Beijoosssssss
Caro Carlão, li o texto duas vezes e concordei tanto com o que foi escrito que também publiquei em meu blog. É FATO!
amigo carlão:
a publicação deste texto é válida. Pontos de vista diferentes merecem ser divulgados. Mas não posso concordar com isso. te darei um exemplo.
1º - 100 anos: o centenário de um clube de futebol é sim algo grandioso, sem tamanho. é você sustentar uma instituição por 100 (!!!) anos, mexendo com o amor de milhões.
2º - Só para contradizer a questão da "má vontade" com feitos cruzeirenses: 2003, um ano glorioso, que nunca será igualado. isto é fato. Mas tríplice coroa, por exemplo, é algo que não existe, considerando apenas campeonatos nacionais (entre eles um estadual, no nível que é disputado atualmente). a própria imprensa mineira inziste em dizer que o atlético tem um único título. e as duas competições sulamericanas disputadas? se perdem no tempo?
3º - O amigo Bruno Mateus, residente em buenos aires, deve conhecer de perto a característica história de uma torcida. Em terras porteñas, por mais que qualquer outro time dê show nas arquibancadas (por exemplo, o river plate é o líder de público nos últimos 10 anos do futebol argentino), os "midiáticos" serão sempre os torcedores do boca. lamentações? não. fato. e sempre foi assim.
abrazo, che!!!
http://gambetas.blogspot.com
São-paulina:
-É isso, a imprensa foi criada para informar, por mais que seja mantida por seres humanos passíveis de erros, esses erros tem de ser discutidos e execrados por nós leitores.
Filipe:
-É isso, temos de mostrar outras faces de certas questões.
1º - Como disse no SEU PRÓPRIO BLOG a respeito do centenário alheio, temos sim de parabenizá-los, 100 anos mantendo um clube, ainda mais na condição que os rivais o fazem (sem querer fazer trocadilho), é muito difícil. Esse artigo não menospreza os 100 anos da instituição atletico(MG), nem teve essa intenção, LEMBRE-SE o que questionamos é o tratamento que a imprensa de BH dá principalmente à torcida alvinegra.
2º - Fala a verdade, como a IMPRENSA DE BH poderia não publicar tudo sobre o CRUZEIRO em 2003? Aquele time fantástico que ganhou TUDO que disputou?
Se Copa Conmebol é importante e ninguém fala, o que dizer da Supercopa da Libertadores ( O Cruzeiro tem 2) e da Recopa Sulamericana (o Cruzeiro tem 1), TEM ATÉ CRUZEIRENSE QUE NÃO SABE DESSAS CONQUISTAS, ou seja a Copa Conmebol é bem menos expressiva que essas 2 que citei e claro que tem de ter ainda menos destaque.
3º - CONCORDO contigo, o que não quer dizer que aceito esse tratamento da mídia.
Grande abraço e obrigado por enriquecer nosso debate.
Rapaz! A mídia mineira é atleticana?
A paulista, é sãopaulina. isso é um fato que até jornalistas da grande imprensa admitem.
Agora, não entendi bem. 5 mil pessoas no aeroporto é bastante gente sim. Multidão pode ser exagero, mas 5 mil pessoas a mais num aeroporto não é pra se desprezar. se no resto da cidade não tinha ninguém, é outra história.
agora, por estar em são paulo e não acompanhara mídia mineira, senti falta de mais exemplos de manchetes e tal. mas a iniciativa de espezinhar os rivais é válida... hehe
Concordo em gênero número e grau. Não existe "medidor de paixão". Cada torcida tem suas características, mas todos são apaixonados por seus times. No final das contas, torcedor "é tudo igual". Infelizmente, alguns adjetivos são colocados para alguns times e torcidas ao longo da história e acabaram tornando-se verdade na cabeça das pessoas.
carlão,
belo post.
e qualquer semelhança com o que acontece no rio de janeiro é mera coincidência.
curioso que hoje li um texto no blog movimento carlito rocha, feito por botafoguenses, sobre o assunto "parcialidade na imprensa". se quiser ler o artigo, o link do blog está lá nos meus favoritos e o título do texto é "dois pesos, duas medidas".
o texto se pautava na manchete de hoje do jornal "o globo" de hoje, sobre o jogo de ontem do botafogo, contra o cardoso moreira.
GOL IRREGULAR GARANTE VITÓRIA E VAGA AO BOTAFOGO NA SEMIFINAL, dizia a capa da reportagem. ora, com cinco vitórias na taça rio, desconsiderando esta de ontem, é cauteloso uma matéria subliminar dizer que o gol irregular garante o botafogo na semifinal???
a matéria desse jornal do ano passado, logo depois do título do campeonato carioca pelo flamengo não dizia algo como IMPEDIMENTO ABSURDO MARCADO CONTRA O BOTAFOGO LEVA A TAÇA PARA A GÁVEA... porque será?
em vez disso, preferiram focar na festa da "massa rubro-negra", desconsiderando que essa massa ficou calada boa parte do jogo, vendo o adversário ser superior.
isso foi só um exemplo com o intuito de corroborar o que você publicou no seu blog, de que há, claramente, jornalistas imparciais falando de futebol.
em sua grande maioria, os que fogem a essa característica, curiosamente, são os que declaram o time para o qual torcem.
é lamentável que isso ocorra.
não fuja da raia ao comentar assuntos como este!
eu não fujo também.
grande abraço e saudações botafoguenses!!!
obs.: você está devendo uma visita no snoopyempretoebranco.
completamos, nesta semana, um ano de blog e agradecemos, também, aos blogs parceiros.
Carlão... eu concordo com o post. A imprensa ressalta muito a torcida atleticana e com isso faz com que desmereça ou desvalorize a nossa. Mas eu queria saber quando começou essa "preferência" pelos alvinegros e o porque disso. No texto fala que são profissionais torcedores mas eu acho que a questão vai além disso...
modifiquei um pouco meu blog
ta muito legal... da uma passada la:
http://blog-azul-cruzeiro.blogspot.com/
vlw
Força azul! Zêroooooooo
O texto é excelente, o cara escreve bem e fala nada mais do que a verdade. Esse texto tem que ser distribuido em forma de folhetos em BH. Temos que mostrar que não estamos apaticos com essa situação.
Assunto polêmico, que rende debate e por isso se torna ainda mais agradável.
Nunca escondi de ninguém minha imensa admiração pela torcida do Atletico-mg. O time não ganha um título decente há mais de 30 anos e a torcida continua apoiando sempre.
Enquanto isso viu o rival Cruzeiro ganhar inúmeros títulos nacionais e continentais.
Não moro em Minas e nunca fui em BH, mas essa é minha impressão de fora. Também não leio os jornais daí, mas concordo que toda essa paixão e admiração pela força da torcida deve ficar para os torcedores, não para a imprensa.
Aqui no Rio sofremos com o mesmo problema, com aquela que chamamos de FLAPRESS. As manchetes e reportagens são extremamente tendenciosas, não só puxando o saco da torcida, mas em tudo que se refere ao flamengo. Entendo isso como uma estratégia de venda, já que se falar bem da maior torcida, ela vai comprar mais evidentemente.
Em Minas, a alienação por parte da imprensa deve ter por base o fato de que o time não tem grandes resultados em campo e algo deve ser exacerbado para que vandam jornais, então que seja a torcida. Afinal, que torcedor não gosta de ler no dia seguinte que seus cantos empurraram o time à vitória?
Ainda que isso seja verdade, como às vezes é, isso deve ser enfocado por meios de comunicação como os nossos, que tem como objetivo falar apenas do Clube. OS meios de grande alcance devem ser imparciais sempre, mas infelizmente isso não acontece, tanto ai quanto aqui.
Abraço
Anselmo: É atleticana sim, pode acreditar. Quanto a exemplos só ler os jornais ou acessar os sites pela internet que vc vai ver, principalmente quando o time perde, as manchetes que desviam o foco aparecem em quase todos os veículos, no jogo do centenário mesmo (contra o Peñarol), nenhum veículo mencionou que a torcida vaiou o time e chamou de burro o técnico por substituir o goleiro.
Grato pela ilustre presença.
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Vinicius Grissi : Vinícius, o ponto que vc tocou talvez seja ainda mais grave. Só o torcedor rival é que ama o time, só ele é que empurra o time, o torcedor cruzeirense não ama o Cruzeiro? Uma ‘palhaçada’ sem limite.
Obrigado pela visita e o comentário.
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Sonoopy, visitei o Movimento Carlito Rocha e percebi que infelizmente esse mal é mesmo generalizado, mas o leitor tem se conscientizado e um dia conseguiremos banir este comportamento da nossa mídia.
Valeu, tanto a visita como o comentário e mais ainda a indicação do Blog.
Fique tranqüilo quanto a isso “fugir da raia” não faz parte de minha conduta, no que o parabenizo por ter como um princípio seu também.
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Rafael Amaral
É esse o maior dano que nos causa essa conduta desmerecer ou desvalorizar a nossa torcida. Agora eu tenho uma teoria de quando começou essa "preferência" pelos alvinegros e o porque disso, um dia vou voltar a esse assunto e lembrarei de convidar a visitar nosso blog.
Seu Blog ta muito legal. Grato.
===
La Bestia Negra
Como vc mesmo disse “o texto é excelente, o cara escreve bem e não fala nada mais do que a verdade”. Tomara que alguém daí de BH tenha essa idéia de divulgar no Mineirão esse texto.
Grato pelo comentário e visita
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Diego Louzada
O que disse “nunca escondi de ninguém minha imensa admiração pela torcida do Atletico-mg” já explica em parte o efeito do que é execrado nesse texto, ou seja talvez vc admire a torcida do atleticoMG pelo que ouve falar dela, já pensou nisso? Quem sabe não tá comprando gato por lebre?
Veja o que disse também: “o time não ganha um título decente há mais de 30 anos e a torcida continua apoiando sempre”, pra te dizer a verdade não é bem assim, no jogo do centenário mesmo (UM AMISTOSO) houveram VAIAS e o técnico foi chamado de BURRO, só que a imprensa não divulgou nada a respeito, só falou da FESTA DA MASSA, é assim que as coisas acontecem por aqui.
Temos que continuar exigindo imparcialidade, somos consumidores desta mídia.
Abração e grato pela visita e o comentário.
A contradição entre os protestos que partiram da torcida do atlético no jogo do centenário e o que reportaram na mídia é a demonstração mais recente de que a imprensa mineira não é imparcial.
Parabéns por levantar a tese das vaias e dos protestos, é muito importante expor exemplos para crer na veracidade dos fatos.
visitem o Blog Azul:
http://blog-azul-cruzeiro.blogspot.com/
Nunca lí algo tão claro, tão verdadeiro na internete.
Esse jornalista (Bruno Mateus) além de escrever muito bem é muito lúcido, o texto é muito bem feito e mostra uma realidade que todo dia constatamos nas páginas do Estado de Minas, O Tempo, nas ondas da Rádio Itatiaia, e também na TV Alterosa e outras.
IMPRESSIONANTE COMO ELE TOCA NO PONTO CERTO.
Parabéns a vocês do blog e ao jornalista.
Oi, cruzeirense
Li o seu texto e concordo com vc em algumas partes, aqui no Rio exist algo parecido em relação à torcida do Flamengo, a mídia puxa muita brasa pra sardinha ruro-negra, enquanto os outros clubes (Vasco, Fluminense e Botafogo) são apenas outros clubes. Principalmente o Vasco que é bastante antipatizado por boa parte da mídia.
Agora, o Galo completa 100 anos em 2008, é normal a mídia fazer tanto alarde, não só a mineira, mas de todo Brasil, é um grande clube comemorando 100 anos.
Visite o meu blog:
www.futf-1.blogspot.com
Valeu!!!!
Cruzeirense
Já adcionei o seu blog como aliado do meu
Valeu!!!
Excelente texto! O Bruno atacou o ponto certo da ferida. Esta imprenssinha galista tá passando dos limites aqui em BH-MG. Precisamos, fazer algo de grande repercusão para detonar esta imprensa comandada por falsos profissionais, precisamos impor o respeito ao maior clube de Minas e mostrar a todos o nosso poderio em toda Minas Gerais e Brasil. Vamos pensar... vamos agir.... que cada um dê idéias e mande e-mails para os programas esportivos, jornais e rádios enfatizando esta nossa revolta.
Saudações Celestes,
Beth Makennel
BH-MG
Rafael Amara:
Tú disseste tudo, a mais recente atuação da Galopress foi mesmo neste empate "centenário".
Demétrio:
Concordo com vc e obrigado, volte mais vezes ao nosso blog.
Léo:
Com certeza esse "grupo" é grande e tem ramificações em vários estados brasileiros.
Beth:
Não podia faltar sua visita, obrigado. Conte conosco aqui no Blog e no Site pra divulgar e tentar unir a NAÇÃO AZUL em torno desse movimento, nós estamos totalmente abertos para esta iniciativa.
Leônidas, agradeço sua visita e que bom que também concorda com o texto.
Temos de nos unir pra lutar pela reversão dessa situação, somos consumidores dessa mídia e merecemos respeito.
Sds. Celestes
mas esse é um problema da mídia em geral.... não pareceu q no rio, em 2007, só existia o flamengo???
Carlão, não posso opinar sobre o comportamento da mídia em Minas pq raramente leio os jornais daí. Mas q tem muito jornalista torcedor isso não dá pra negar. No jogo entre Corinthians e Santos, p.ex., o Luciano do Valle e o Neto torceram como uns condenados para o time do trambique. Fiquei com tanta raiva que até virei santista naquela hora.
Talvez em Minas a imprensa fale muito da torcida do galo pq do time não dá pra falar muito. Aí é uma maneira de valorizar o q tem de bom. Não esqueça q o Galo é comandado por gente poderosa e q tem muita grana. Não sei se é verdade, mas circularam uma vez na internet umas fotos da suposta festa de 18 anos do filho do presidente do Galo, com show do jamil, modelos e festa q valeu um milhão. Tem foto do guri(não sei se é verdade) abraço em umas beldades nacionais. Contam ainda q o presidente(não sei se é o atual) teria pago uma grana alta para o guri divertir-se com uma global cobiçada.
Enqto isso o time afunda em campo.Pode até não ser verdade essas fotos q mandaram, mas q deve ter dado raiva nos torcedores do galo isso deve.
No meu último post indico o acesso ao teu blog
Abraço
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