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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Torcedor apaixonado, todo time tem


Nesta foto do jogo, o "louco" Pato, com a bandagem na cabeça.

É momento de recesso no futebol brasileiro. Abaixo publicamos um belo texto escrito pelo blogueiro e torcedor apaixonado do Cruzeiro, Wallace Graciano, o Pato do blog O Guerreiro dos Gramados. Com esse e outros textos que pretendemos publicar tencionamos aproveitar a pausa dentro de campo para falar um pouco mais do que move o futebol, o lado de fora do campo, onde esta a torcida.

Dentro do campo temos a força, a determinação, a vontade, a superação. Do lado de fora não só em torno das quatro linhas que demarcam o espaço futebolístico, mas além, bem além, existe uma grande profusão de torcedores que não acompanham, às vezes, tão de perto, mas estão sempre ligados na vida de seu clube amado.

Gente que é capaz de fazer o que o Pato fez e narra no texto abaixo. Não podemos esquecer disso, torcedores são todos iguais, porque são todos pessoas humanas, com sentimentos e vontades semelhantes, não existem diferenças, por mais que a mídia cacarejante (parte da mídia de BH) tente provar, demonstrar e mascarar que certa torcida secundina mineira, é muito mais apaixonada que qualquer outra.

Fiquem então com esse belo texto. Sintam o que um torcedor apaixonado pelo Cruzeiro (ou por qualquer outro time do planeta) é capaz de fazer. Vamos à leitura.

Sete pontos na cabeça, três no campo!


Dizem que o fanático é exagerado, tem atitudes extremas por uma idéia que não cabe a ele decidir o rumo. Nunca concordei com essa idéia, talvez porque eu mesmo me considere um. Isso ficou evidente no último dia 29 de outubro, durante o confronto entre o Cruzeiro e Grêmio.

O time celeste vinha de um resultado embaraçoso. No sábado anterior, saímos derrotados da Arena da Baixada por 1 a 0. Esse placar deixou cético alguns torcedores quanto ao título. Eu não me incluía nesse grupo.

Na segunda-feira, já tinha adquirido os ingressos. Coloco no plural, pois foram comigo meu primo, meu amigo e minha, até então, “futura namorada”—que nunca tinha ido ao estádio.

Chegou o grande dia. Na quarta-feira acordei cedo. Fui ao trabalho, mas o tempo não passava, ele era meu pior inimigo. Entrava escondido no MSN para conversar sobre o jogo. Por sorte—ou não—meu chefe me liberou mais cedo para ir ao Judô, mesmo sabendo que naquele dia eu mataria aula da faculdade para ir ver o Cruzeiro.

Ao entrar no tatame, fui treinar com um amigo. Tudo decorria bem, até que, na empolgação, ele me aplica um golpe (seoi-nague) e caio de cabeça na parede. Já levanto meio tonto. Ele, preocupado, corre para me socorrer. De repente, vejo sangue escorrendo pelos meus olhos. E só consigo pensar no jogo que começaria às 22h.

Com muita teimosia, resolvi ir ao hospital para “costurarem minha cabeça”. Para mim, nada mais importava, a não ser o jogo de mais tarde. As enfermeiras demoravam demais com aqueles processos de sutura.

Na hora da angústia você só quer que acabem logo—e eles nunca terminam. A cada minuto ficava mais tenso, não pela dor, pois pouco me preocupava com ela, mas pelo tempo que era meu inimigo.

Eu só conseguia soltar a mesma frase : “Tá tudo ok, pode enfiar a agulha ai na cabeça, que eu quero ir ao Mineirão”. Por sorte chega o médico, isso eram 18h50min—na hora do aperto você sabe até o horário. Ele, que devia ser um atleticano doente—sim, para torcer pro alvinegro mineiro tem que ser doente, e muito— teimava em falar comigo que eu não poderia ir ao estádio.

Por fim, sabendo que de nada iria adiantar suas palavras, ele me dá um ok para ir ao jogo—desde que ficasse sentado nas cadeiras. Era impossível. Concordei com ele, mesmo sabendo que não iria obedecê-lo, peguei o carro e fui buscar meus amigos.

Quando cheguei à casa da Mariana—hoje minha namorada— escuto dela que eu era louco, moleque, que tinha sete pontos na cabeça e não tinha a proporção do que era isso. Discuti com ela no carro, enquanto buscava meu amigo, mas, realmente não tinha proporção de nada, só queria ver o jogo.

Antes de chegar, ainda tive que dar uma parada na farmácia para fazer uma bandagem na cabeça. Nem lembro muito bem desse momento, pois, além da preocupação com o atraso para o jogo, os pontos doíam. Por fim, chegamos a tempo. Subi as arquibancadas afoito, com medo de que o corte na cabeça fosse apenas uma premissa de um dia de azar que poderia ocorrer ali.

Ainda bem que o Cruzeiro não me decepcionou. Com apenas 13 segundos de jogo, o time celeste me deu a certeza de que todo esforço valera a pena, após o meia Wágner acertar um chute no canto do goleiro Vitor. O resultado final todos conhecem, 3 a 0—fora o baile. Ficou para a história. Não sei para a do futebol, mas para a minha, pois foi o dia que levei ao pé da letra a música que vinha das arquibancadas: “Hoje, larguei tudo pra te ver, faço isso por amor, dou a vida por você”.


sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Uma torcida apaixonada que não aparece na tv






Clique nas imagens para ampliá-las.
Já foi dito que os psicólogos acreditam na tese de que uma mentira repetida muitas vezes vira verdade. Nada mais correto que essa frase para servir de introdução ao nosso texto.

A imprensa mineira (parte da imprensa da capital para ser mais específico), tem ao longo dos anos apregoado sucessivamente que a torcida do Atletico-MG é a mais apaixonada do Brasil, e que não abandona o time nunca: MENTIRA DESLAVADA! Isso é produto exclusivo de uma ação de gatekeeper muito bem estruturada.

Infelizmente por motivos que vamos tentar resumidamente expor aqui, isso ocorre e tem influenciado sobremaneira a opinião pública brasileira. Evidente! A imprensa da capital mineira tem seu poder, Minas Gerais é o 2º estado da federação em poder econômico, também por isso a imprensa consegue impor seus conceitos, embora desvirtuados.
Agora porque existe essa situação? Porque essa parte da imprensa (a maioria) tanto faz pra defender o CAM?

Bom isso tem raízes históricas. O CAM além de ser o primeiro clube de futebol da capital, nasceu praticamente junto com a cidade. Foi fundado por estudantes (sobretudo naquela época, 1908, estudar era incontestavelmente uma característica da elite) e logo caiu na simpatia da população da nova capital. Temos de compreender que isso é relevante pra que haja, até hoje essa parcialidade em torno do time secundino.

Já o Cruzeiro nasceu em 1921, fundado por trabalhadores imigrantes e familiares de imigrantes italianos. Proletariado que sofreu preconceitos e muita dificuldade pra se erguer. Foram anos duros e que só a fibra dos imigrantes pôde vencer.

Mas com este espírito de luta foi sendo formado o timbre que iria permear a história do clube palestrino, como era conhecido à época. Além destas origens humildes o Cruzeiro foi perseguido quando da eclosão da 2ª Guerra Mundial, italianos e tudo que lembrasse os INIMIGOS, não era bem visto, e o clube ainda jovem, teve de mudar seu nome para sobreviver.

Não citamos esse fato como algo que possa servir de alimento a um sentimento de compaixão, não, citamos essa perseguição para exemplificar situações e condições que motivavam torcedores, cidadãos e lógico a imprensa a renegarem o time. E o Palestra Itália foi obrigado por decreto presidencial a mudar seu nome e tornou-se o Cruzeiro Esporte Clube.

Daí se pode depreender o porque das preferências da imprensa de BH, o motivo pelo qual um time é reverenciado e o outro negligenciado, as razões históricas que contribuíram para a atual situação, que tende a mudar com o passar dos anos.

Tanto é balela a proclamada paixão do atleticano que os números mostram com clareza quão normal é esse torcedor, tão apaixonado por seu time quanto qualquer outro torcedor brasileiro, os números e as imagens. A foto abaixo, mostra o abandono ao time no 2º jogo da final do Camp. Mineiro de 2008.

Não importa se haviam sido goleados, se fossem apaixonados como é declamado na imprensa eles estariam lá e não abandonariam seu time, fosse como fosse.

Mas se as imagens não mentem, os números retratam a realidade. Também nos números nós podemos ver como a verdade não corresponde ao que lemos nos jornais, ouvimos nas rádios e nas tv’s.

Público pagante: 460.658 Cruzeiro    Média: 24.245 Cruzeiro (19 jogos)
Público pagante: 354.119 Atletico-MG    Média:18.638 Atletico-MG (19 jogos)
Total arrecadação: R$ 6.392.310,00 Cruzeiro Média R$ 336.437,37 (18 jogos)
Total arrecadação: R$ 3.635.622,50 Atlético-MG Média R$ 191.348,55 (19 jogos)
Fonte: Site da CBF/Estatísticas Série A

O Cruzeiro tem a terceira melhor média de público do Camp. Brasileiro, de 24.245 torcedor por jogo, atrás apenas Flamengo e Grêmio, primeiro e segundo respectivamente nesse quesito. O Atlético-MG ficou em 8º, com 18.638 de média.

                                  Maiores públicos pagantes:                        Maiores médias:
 732.492 Flamengo/RJ (18)                40.694 Flamengo/RJ (18)
602.780 Grêmio/RS (19)                    31.725 Grêmio/RS (19)
460.658 Cruzeiro/MG (19)                24.245 Cruzeiro/MG (19)


Para o jogo contra o Santos, o Atlético fez promoção com ingressos a R$ 5. Os bilhetes tiveram seus preços baixados pra conclamar a torcida à bater o recorde de público do Mineirão em 2008 que pertence ao Cruzeiro e nem assim foi superado.

Algo que também pode demonstrar porque às vezes a tal massa enche o estádio:

Atletico x Santos - Público pagante: 58.391 - Renda: 398.212,00
Cruzeiro x Flamengo - Público pagante: 50.789 - Renda: R$ 516.976,50
8 mil a menos no público, mas 100 mil reais a mais de renda. Essa é a conta que
prova que a Massa só vai se for com promoção.

No ano do centenário do clube tudo que representasse vantagem sobre o Time Azul, era bem visto tanto pelos torcedores zebrados, como pela diretoria do clube de Vespasiano, tanto que a campanha foi forte pra bater o recorde.

O Cruzeiro também fez promoção para a partida contra a Portuguesa, com uma diferença básica, os ingressos foram vendidos a R$ 10,00 no anel superior e inferior e um quilo de alimento não-perecível, numa ação de solidariedade para com às vítimas das enchentes de Santa Catarina (o dobro do preço do rival e ainda 1kg de alimento).

O jogo entre Cruzeiro e Boca Juniors, em 7 de maio, pela Libertadores deste ano, continua a deter o recorde de público do Mineirão na temporada: 61.471 pagantes.
 
O maior público pagante de um jogo internacional oficial disputado no Mineirão também pertence ao Cruzeiro. Foi em 21 de dezembro de 1976, no empate sem gols com o Bayern de Munique, da Alemanha, na segunda partida da decisão do Mundial Interclubes, quando 113.715 torcedores acompanharam a conquista do título pela equipe alemã, que tinha vencido o jogo de ida, em casa, por 2 a 0.

Mas o rival local também tem seus recordes estabelecidos, e não é como aqueles tão propalados e igualmente TÃO falsificados recordes da Segunda Divisão.

O menor público do Mineirão, foi de 489 pagantes, numa vitória do Atlético-MG por 2 a 1 sobre o Democrata, de Governador Valadares, em 5 de maio de 1999. E o segundo pior, também da torcida do Galo, foi registrado no mesmo ano, com apenas 539 pagantes, numa goleada do Atlético-MG de 4 a 0 sobre a URT, dia 12 de junho.

O RECORDE GERAL, SOBERANO E ETERNO DE PÚBLICO DO MINEIRÃO É TAMBÉM DO CRUZEIRO e não será batido NUNCA mais, pois o estádio sofreu reformulações e teve sua capacidade bastante reduzida. Foi no jogo da final do Campeonato Mineiro de 1997, contra o Villa Nova, onde o Cruzeiro sagrou-se Campeão. Nesse dia 22 de junho de 1997, ficaram de fora no estádio mais de 20.000 pessoas que não puderam entrar, e dentro do estádio 132.834 pessoas se acotovelavam.

O fato que nos leva a escrever esse texto, é exatamente essa exarcerbada preferência clubística das redações de BH, que acabam como dissemos acima, influenciando a opinião pública como o fez com o nosso prezado Wilson Hebert do ótimo blog Futebol, Música e Etc, um flamenguista declarado, que com certeza sabe discernir melhor no seu blog que os jornalistas mineiros, que a paixão tem de ficar ao lado quando se trata de informar. Os incautos leitores, telespectadores ou ouvintes acabam por sucumbir e acreditar visto, que a disseminação destas informações é muito grande.

Update (15/12/2008) : confiram reportagem do site Torcida 5 Estrelas que corrobora o que aqui foi mostrado, cliquem no título da reportagem para a acessarem: Cruzeiro 15 x 3 Atlético-MG

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Cruzeiro goleia a Portuguesa e fica em terceiro




Wanderley também marcou o seu, o da virada.
Fernandinho bateu firme e fez dois de pênalti.
Um jogo em que a Nação Azul deu um show e empurrou o time para uma vitória esmagadora sobre a rebaixada Portuguesa.

A Portuguesa valente aproveitou de uma bobeada do Cruzeiro e abriu o placar aos 36 min do 1º tempo. No segundo tempo o Cruzeiro voltou forte e determinado à esmagar a Lusa e conquistar definitivamente a sua vaga na Libertadores 2009.

Foi então aos 12 do segundo que Thiago Ribeiro de cabeça deixou tudo igual, mas por pouquíssimo tempo, pois Wanderley que acabara de entrar aos 14 min desempatou fazendo o 2º do Cruzeiro.

A tarde do domingo era mesmo dos que não faziam gols há muito tempo (como Thiago e Fernandinho que havia perdido um pênalti contra o Inter) e dos que ainda não tinham marcado com a camisa celeste(Wanderley).

O segundo tempo foi um grande jogo, mas em todo tempo a torcida se fez presente apoiando, cantando e incentivando o time. Ramires, Fabrício e o goleiro Fábio foram os destaques.

O Cruzeiro ainda contou com o tropeço do Palmeiras e ficou com a última vaga da Libertadores, o Verdão terá que disputar a pré-Libertadores.

A temporada agora terminada revela um saldo muito positivo para o Cruzeiro, não em matéria de conquistas, mas com a afirmação de muitos dos jogadores e a coroação do trabalho de Adílson Batista que acumulou experiências e deverá fazer um trabalho ainda melhor em 2009.





Veja os gols do confronto.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Cruzeiro decepciona no sul, Inter 1 x 0



O Cruzeiro parece ter entrado em campo pra cumprir tabela somente, não demonstrou que ainda tem pretensões neste campeonato.

A péssima atuação da equipe e o aparente desinteresse despertou a ira tanto na torcida como no presidente celeste que declarou ao Site Oficial:
“Nosso time tem a obrigação de conquistar a vaga na Libertadores. É o mínimo que podemos dar à nossa torcida. Temos que fazer uma mobilização geral nesta semana para que a gente vença a Portuguesa, a justiça seja feita e a gente não fique de fora da Libertadores. O torcedor sempre incentivou nossa equipe e nesse último jogo ele vai comparecer em massa novamente, com certeza”, finalizou.

O técnico Adílson Batista, que ontem num programa esportivo da Rede Bandeirantes, foi dado como o futuro contratado do Grêmio para 2009, também insatisfeito com o rendimento do time disse que “A equipe esteve muito apática, assistiu, deixou jogar, não parecia que estava querendo vaga, classificação em busca do objetivo. O Internacional poderia ter feito até mais gols. No 2º tempo, mudamos o comportamento, a maneira de jogar, tivemos volume maior, possibilidade de empatar, de fazer outros”.

Logo no início do 2º tempo o Cruzeiro teve a melhor chance de empatar a disputa, Fernandinho perdeu o pênalti, chutando fraco no canto direito de Lauro que consiguiu defender.

O Cruzeiro realmente não mereceu vencer, mas pra isso, pôde contar também com a ajudinha da péssima atuação do juiz do jogo, Sr. Djalma Beltrami, que fez uma arbitragem muito ruim.

Mais uma vez, o time Celeste deu sorte e seus adversários diretos, pela vaga da Libertadores, não foram bem na rodada, embora não tenham perdido somaram somente 1 ponto e o Time Azul continua no G4 na 3ª posição.


quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Vídeo da ESPN confirma: não foi pênalti


Não há mais necessidade de comentar esse lance do suposto pênalti em Diego Tardelli.

O fato enfim tá consumado, esse vídeo da ESPN analisa e elucida de forma inconteste o lance.

NÃO FOI PÊNALTI. PRONTO.
Veja com seus próprios olhos.


Léo Fortunato que agora é que é a vítima, disse que "Na verdade, assim que o Diego entrou na área, fui nele, ele se embolou na bola, se atirou, e na volta acabamos tendo o encontro. No meu ver não foi pênalti. Todo atacante espera que o zagueiro encoste para cavar o pênalti", quando foi entrevistado pelo Site Oficial.

Com a celeuma dissecada, agora nos resta aguardar a retratação pública dos comentaristas de arbitragem da Rede Globo que inclusive divulgou vídeo que o Flamengo teria enviado à Fifa como prova contra Simon (veja abaixo),(o jornal do grupo O Globo, já noticiou a nova e definitiva versão) dos narradores de rádios e tv's, dos comentaristas e enfim de todos que achincalharam com a imagem do Simon num lance difícil em que ele definitivamente ACERTOU. Resta também que o sr. Sérgio Corrêa, presidente da comissão de arbitragem da CBF faça a retratação pública, e afirme que o juiz acertou por não marcar o pênalti, e pra fechar o Sr. Kleber Leite e outros dirigentes rubro-negros deveriam vir a público se desculparem pelas acusações que fizeram.

O atacante Diego Tardelli é quem deve agora sofrer uma dura pena por essa "pisada na bola" literalmente falando e não satisfeito em tentar ludibriar o árbitro ainda tentou agredí-lo.

Longe de ter feito uma árbitragem perfeita, Carlos Eugênio Simon, acertou em não marcar a penalidade máxima, mas errou ao não marcar o pênalti de Toró em Thiago Ribeiro e também ao não punir com o cartão vermelho o mesmo Toró por entrada violentíssima em Ramires.

Agora para os que AINDA assim acham que foi pênalti.... vai um presentinho que poderá ser útil.

Agora veja o vídeo que o Flamengo teria enviado à Fifa, o vídeo contém a transmissão da Rede Globo e os comentários incisivos do Sr. J.Roberto Wright dando como incorreta a não marcação do pênalti.


E agora Rede Globo e imprensa bairrista? Qual a saída pra esse vexame?

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Carta do Presidente á Torcida Azul


Foi com enorme satisfação que acompanhamos domingo a brilhante vitória do Cruzeiro sobre o Flamengo no Mineirão. Nossa fanática torcida mais uma vez esteve presente e apoiou o time durante toda a partida. As manifestações que vieram das cadeiras contagiaram nossos jogadores que, outra vez, foram autênticos guerreiros. Quero agradecer aos 40 mil cruzeirenses que atenderam aos nossos apelos e compareceram ao estádio.

Mas infelizmente, a partida que no domingo era apontada por vários críticos e torcedores com a mais espetacular do ano, acabou tendo uma repercussão distorcida nos últimos dias. Os belos lances de ataque, as grandes defesas dos goleiros e os cinco gols ficaram em segundo plano diante de uma jogada polêmica. Grande parte da crônica nacional se uniu ao choro dos flamenguistas e ainda hoje só comentam um dos pênaltis não marcado pelo árbitro Carlos Eugênio Simon. A dividida do zagueiro Léo Fortunato com o atacante Diego Tardelli deixou muitas dúvidas. 48 horas depois do jogo analistas de arbitragem, jornalistas e comentaristas continuam discutindo se foi falta ou não. Chegamos ao absurdo de ouvir que o Carlos Eugênio Simon deve ser impedido de ir à Copa porque teria prejudicado o Flamengo. Mas por que a mesma veemência dos comentários não é usada para analisar outros lances em que o time carioca pode ter sido favorecido?

A falta desleal de Toró em Ramires merecia apenas o cartão amarelo ou aquela entrada covarde deveria ter sido punida como cartão vermelho? E a falta dentro da área do mesmo Toró no Thiago Ribeiro não foi pênalti? O que muito nos estranhou foi ver em vários programas de televisão esse lance ser mostrado por apenas um ângulo, sem as imagens de detalhe que são gravadas na beira do campo e por câmeras posicionadas atrás das traves.

Erros de arbitragem acontecem em todos os jogos do Campeonato Brasileiro e vão continuar existindo, infelizmente. Em algumas partidas os erros são grosseiros e acabam influindo diretamente no resultado. No primeiro turno, no encontro entre Portuguesa e Flamengo, no Canindé, o árbitro Evandro Rogério Roman validou dois gols rubro-negro ilegais, em jogadas que tiveram toque de mão de atletas cariocas. Mas a repercussão daquele jogo não foi nem de longe do tamanho que estamos vendo agora. Por que?

Os times de Minas Gerais já foram prejudicados em inúmeras competições contra equipes do Rio. Podemos lembrar facilmente de vários exemplos: a perda do Brasileiro de 74 pelo Cruzeiro contra o Vasco e até mesmo as arbitragens favoráveis ao Flamengo contra o Atlético-MG na final de 80 e na Libertadores de 81, mas parece que esses são jogos “esquecidos” no Rio de Janeiro.

Se o Cruzeiro conseguir a classificação para a Libertadores de 2009 vai ser única e exclusivamente por mérito do nosso time. Até aqui, é a equipe que mais venceu no Brasileiro ao lado São Paulo (20) e tem duas vitórias há mais do que o Flamengo. Aliás, justamente as duas contra eles nesse Campeonato.

Um abraço

Alvimar de Oliveira Costa

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Abaixo transcrevemos o texto do Blog 1982 Esporte Clube de Daniel Reiner que muito bem retrata e documenta o lance do pênalti de Toró em Thiago Ribeiro:

Para os "esquecidos"
Essa é a sequência do lance em que o jogador Toró cometeu pênalti no atacante Thiago Ribeiro. A qualidade das imagens não é boa, mas nada comparável à postura da "grande mídia" que nem mesmo quis discutir o lance. Se essas imagens não deixam claro que houve a penalidade, pois o ângulo não é muito favorável, pelo menos servem prá refrescar a memória dos "esquecidos" pseudojornalistas que podem mostrar e/ou discutir o lance quando quiserem com imagens mais nítidas. Ou será que a REDE GLOBO alegaria que não tem a imagem do lance?

Eu só tenho a lamentar a postura dos pseudojornalistas e o fato de que não foi desta vez que o Flamengo teve motivos prá reclamar de arbitragem.

Henrique lança Thiago que já recebe o 1° puxão de Toró

Aqui Toró cntinua puxando o Thiago Ribeiro

Aqui,além de puxar,empurra e "calça" por baixo cometendo penalti clarissimo

A consumação

Agradeço ao Daniel a permissão de trazer para nossos leitores tanto o seu texto como as fotos que conseguiu.

Depois de tanta repercussão e polêmica sobre o fatídico lance onde a imprensa do Eixo tenta crucificar o árbitro C. Eugênio Simon, que inclusive já prejudicou o Cruzeiro com seus erros, publicamos tanto essa carta de nosso presidente, como o texto de D.Reiner por achar que eles contém tudo o que pensamos sobre esse assunto. Com esse texto damos por encerradas as discussões de nossa parte. E você o que tem a dizer?

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Cruzeiro decepciona no Recife: Náutico 5 x 2


E o Cruzeiro como disseram os “mesa-redondistas” do Brasil enfim jogou a toalha. Não tá mais na disputa pelo título.

Pudera, com uma inesperada derrota por goleada para o Náutico, o Cruzeiro vê ameaçada até a vaga pra disputa da Libertadores 2009.

O Timbu armou uma arapuca pro gatinho e mais uma vez a fábula contada pelo nosso presidente eleito Zezé Perrella do Leão e o Gatinho, foi encenada no Recife.

O Cruzeiro parece que foi à passeio à capital Pernambucana. Não entrou em campo, deixou o Náutico jogar sozinho, pelo menos é o que se deduz ao tomar conhecimento do placar do jogo.
Como bem disse nosso técnico, agora o foco mudou. Acaba o sonho do tri e temos de nos concentrar na classificação para a Libertadores, que deveria ter sido o nosso foco desde o início do Campeonato.

O Cruzeiro tem de ir em busca do tri da Libertadores pra poder buscar o grande título que nos falta, somos bi-vice-campeões mundiais, precisamos ser Campeões.

Ao contrário do que possam pensar os pessimistas, o campeonato não acabou e o que seria mais lógico tá ocorrendo com nosso time. Não temos todos os requisitos necessários para levantarmos a taça de Campeão Brasileiro, por isso nosso papel é chegar entre os 4, e isso poderemos conseguir sem muito esforço, afinal só estivemos fora do G4 por uma rodada.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Uma partida de futebol no inferno goiano


Saímos de Brasília rumo a Goiânia, às 11h, num micro ônibus, para assistir ao Goiás x Cruzeiro, às 17h, no Serra Dourada. Viagem tranqüila, sem sobressaltos.

Já no estádio, compramos ingressos e ficamos perto da entrada esperando abrir os portões. O jogo e a má atuação do Cruzeiro já nem interessam mais. O que pretendo relatar é a baderna que estragou o espetáculo.


Durante a partida, houve briga dentro do estádio. O juiz chegou a paralisar o jogo até que a polícia separasse os brigões das organizadas de Goiás e Cruzeiro.

Os poucos policiais tiveram tremenda dificuldade para separar os baderneiros, que não estavam ali pra assistir ao jogo. Só queriam demarcar território e mostrar força.

Mas o pior estava por acontecer. No final, eu e meu amigo Alencar retornamos ao ônibus e ficamos conversando com o grupo que havia chegado antes enquanto esperávamos o restante do pessoal.

De repente, marginais vestidos com camisas da torcida do Goiás, armados de pedras, garrafas e paus quebraram os vidros do ônibus e hostilizaram os passageiros. Chegaram a invadir o veículo pra nos obrigar a tirar as camisas do Cruzeiro.

Enrolado numa bandeira do Goiás, um torcedor muito popular na cidade foi quem nos socorreu impedindo que os baderneiros nos tirassem à força do ônibus.

Àquela altura, éramos vinte, duas crianças incluídas, contra uma multidão impossível de ser calculada.

Interessante é que os baderneiros mais jovens estavam na linha de frente enquanto os mais velhos, na retaguarda, confabulavam e se divertiam.

Os poucos policiais presentes se ocuparam com a escolta dos integrantes da Máfia Azul, cujo ônibus estava estacionado num posto de gasolina mais adiante.

Enquanto isto, dois de nossos companheiros de viagem, pai e filho adolescente, eram agredidos na rua. E não fosse a proteção de um comerciante, que os arrastou para dentro de sua barraca, teriam sido linchados.

No momento mais tenso, quando já havia marginais dentro do ônibus e a tentativa de diálogo não funcionava, descobrimos que teríamos que brigar pra não sermos linchados.

Sorte nossa ter aparecido um torcedor cruzeirense, policial civil de Brasília, que vendo a agressão, deu alguns tiros para o alto colocando parte dos vagabundos pra correr.

Ato contínuo, ele se postou na frente do ônibus, arma na mão, enquanto os demais vagabundos observavam a cena à distância.

Atraídos pelos tiros, 3 cavalarianos da PM de Goiás, armas em punho, acorreram ao local.

O policial brasiliense identificou-se, relatou a ocorrência e foi embora. Pedimos escolta até a saída, pois temíamos novas abordagens violentas no caminho, mas não fomos atendidos. A PM somente nos mandou deixar o local imediatamente.

Avisamos que alguns colegas ainda estavam dentro do estádio, mas os policiais nos pediram pra sair logo, pois não podiam ficar à nossa disposição esperando os demais componentes da caravana voltarem.

Enfim, os retardatários chegaram e o torcedor do Goiás, que nos apoiou, levou-nos a uma delegacia para registrarmos a ocorrência. Não fomos atendidos, pois ela estava lotada de torcedores na mesma situação nossa.

A segunda delegacia estava fechada. Na terceira também não nos atenderam. Para não ter que passar a noite em Goiânia, sem proteção, e porque o pessoal precisava trabalhar no dia seguinte, decidimos voltar a Brasília sem o BO.

A viagem foi desconfortável. Numa das laterais do ônibus um vidro arrancado deixou um buraco. Outros vidros estavam prestes a desabar e, pra piorar, choveu.

Dentro do ônibus estilhaços de vidro por toda parte obrigou boa parte do pessoal a viajar em pé.

Nunca mais voltarei a Goiânia pra acompanhar uma partida de futebol. A cidade não tem policiamento eficiente, suas delegacias não atendem aos torcedores, enfim, não há garantia pra quem pretende apenas assistir a um jogo de futebol.

Passado o susto, pergunto: como é que uma cidade que não consegue organizar um jogo de futebol para 8 mil espectadores pode sediar jogos de Copa do Mundo?

Como pode um país, que apresenta sedes como esta, organizar Copa do Mundo?

Agnaldo Morato, leitor e comentarista do nosso blog, 41, cruzeirense, contador público, trabalha no Governo do Distrito Federal, nasceu em Buritis-MG, mora em Brasília.

Esse texto foi originalmente postado no Blog Páginas Heróicas Digitais do sociólogo cruzeirense Jorge Santana. 


A violência não foi somente dentro do estádio...

...quando até o jogo teve de ser interrompido pela arbitragem, tamanha foi a proporção da batalha entre as torcidas.


Nesse vídeo você vê cenas da confusão no estádio.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Cruzeiro vence o Fluminense : 1 x 0


Sob forte calor, o Cruzeiro venceu com certa facilidade o Fluminense no Mineirão, ontem domigo, pela 34ª rodada do Brasileiro 2008.
A facilidade a que nos referimos foi devido ao domínio do jogo que o Cruzeiro teve durante os 90 min sendo que até que fizesse seu gol, o único da partida, não deixou o Flu jogar.

Mas a bola teimava em não entrar, por isso o magro placar. Fernando Henrique o bom goleiro do Tricolor carioca, estava numa tarde iluminada e fazia grandes defesas, e em outros lances contou com a sorte.

Fábio não ficou atrás, nas poucas vezes em que foi exigido não decepcionou e teve também sorte, pois em sua única falha no jogo, ao tentar socar uma bola furou e a bola foi pra fora.

Léo Fortunato, ao lado da segurança de Thiago Heleno colocou ordem na nossa defesa que bem protegida por Henrique e M. Paraná, não sofreu muito, o Fluminense teria vindo em busca de um empate.

Wagner jogou bem e Guilherme foi ótimo. Inteligente sabe colocar a bola onde ninguém da defesa adversária espera e assim deu o passe para o gol do Queniano Azul Ramires. Os nossos dois talentos não tiveram uma marcação forte e individualizada.

Jajá também jogou bem mas percebe-se que ainda lhe falta algo. Teve boas chances mas ainda deixa a desejar em algumas jogadas e finalizações. Permanecendo em 2009 deve ser um dos destaques do time. O garoto é super-ofensivo e em todas as jogadas parte pra cima em direção ao gol.

Ramires o autor do gol teve boas chances de marcar, mas pecou nas finalizações às vezes sem direção. Além do gol participou de várias jogadas que não acabaram nas redes. Outro que se destacou foi o lateral Jonathan que vem se tornando uma boa arma ofensiva celeste em suas arrancadas pela direita tem sido fulminante, ontem esteve novamente perto de marcar para o Cruzeiro.




segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Cruzeiro é surpreendido em Goiás: 3x0



O que o Cruzeiro fez com o Grêmio recebeu de volta do Goiás. Até o placar foi igual, inclusive com grande possibilidade de ser ampliado, exatamente como foi entre Cruzeiro e Grêmio. Uma diferença básica é que existiu. O Goiás não foi soberano ou convincente na partida. Sem querer
levar a coisa para o lado do desrespeito não houve uma supremacia goiana no jogo.

Ao contrário da partida contra o Grêmio, quando o Cruzeiro dominou o rival e impôs o ritmo do jogo, nesta disputa o Goiás não teve, como não tem, competência pra anular o Cruzeiro. Infinitamente inferior (a tabela é que diz isso) o time esmeraldino só chegou a esse resultado porque na realidade o Cruzeiro jogou contra dois adversários, o Goiás e ele mesmo.

Não há dúvidas que os erros celestes foram determinantes para a “montagem” do placar do jogo. Erros defensivos grotescos e muita, mas muita falta de atenção foram os verdadeiros destaques do jogo.

O Cruzeiro abaixou a cabeça quando aos 17 minutos do jogo já perdia por goleada de 3x0. Um gol, ainda foi mal anulado diminuindo a vergonha celeste. Esse não seria o comportamento de um time que quer brigar para ser campeão, esse não seria o comportamento de um time campeão. Não dá pra se explicar aliás, o comportamento do time nesse jogo de Goiânia.

O Cruzeiro entregou de mão-beijada o resultado para o fraco time do Goiás. Por mais que erros de arbitragem possam prevalecer nesse campeonato, não podemos ter um campeão que se entregue assim tão facilmente, que se deixe abater com tanta facilidade.


segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Cruzeiro tropeça no sul




Um detalhe, somente um detalhe já seria suficiente o bastante pra resolver esse campeonato brasileiro de 2008. Uma unha quebrada de um goleiro como o Fábio, ou o Vítor (goleiro do Grêmio) durante o jogo já poderia determinar o campeão.

Bom, forçamos um pouco, é claro que não é EXATAMENTE assim, mas num campeonato super equilibrado como esse os detalhes é que deverão fazer a diferença.

Pois bem o detalhe determinante nesse jogoa foi a desatenção de Espinosa, que ao tentar driblar na entrada da área perdeu uma bola que obrigou ao Thiago Heleno fazer uma falta dura pra parar o lance. Thiago Heleno foi expulso, o time abateu-se e se sentiu inferiorizado e dessa maneira abdicou de um resultado importantíssimo para conseguirmos o nosso objetivo que é o tri-campeonato.

O time não jogou bem, mas com certeza se não houvesse ocorrido essa expulsão tínhamos plenas condições de sair vitoriosos e conquistar os 3 pontos, pois mesmo não tendo uma atuação brilhante o Cruzeiro foi superior em campo e teve muito mais volume de jogo.

O gol do Atlético-PR saiu de uma cobrança de falta onde nossa defesa errou duas vezes deixando dois jogadores do adversário tocar a bola sem ser molestados. Fábio ainda defendeu a primeira bola mas no rebote Rafael Moura fez o gol.

Com essa vitória nos manteríamos com grandes e reais condioões de conquistar o título, embora a derrota não nos tire totalmente as esperanças, mas temos consciência de que as coisas ficaram bem mais difíceis agora, e o próximo jogo com o Grêmio, que poderia ser chamado de “final antecipada” pela imprensa esportiva, agora terá uma importância vital para as pretensões Celestes. Se vencermos poderemos nos considerar ainda no páreo, se perdermos temos de ficar espertos pois talvez não consigamos nem a vaga para a Libertadores em 2009



Força Cruzeiro, mais do que nunca.


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Cruzeiro vence mais uma, 2 x 0 Galo




Jonathan, Cruzeirense de coração fez um gol importante, pra ficar na história dos clássicos.

Jogo de um time só. Ataque contra defesa. Coletivo de Luxo.

Qualquer que seja a denominação, nelas teremos refletido o que ocorreu em campo com certeza. Se em nossas duas últimas vitórias tivemos muita dificuldade e sofrimento pra garantir os 3 pontos, o jogo de ontem contra nosso rival citadino foi uma ‘moleza’.

Só no primeiro tempo foram 12 finalizações azuis contra apenas 2 sem muito perigo do rival secundino.
O Cruzeiro iniciou o jogo fazendo uma blitz pra cima do time de Vespasiano e continuou assim, mandando no jogo e envolvendo o adversário, durante os 90 minutos.

Adílson Batista armou o time com inteligência e explorou todas as deficiências do rival, conseguindo dominar a partida inteiramente.

O primeiro gol nasceu de um cruzamento perfeito de Fernandinho que entrou como titular com a camisa 10, Adílson poupou o meia Wagner (vindo de contusão) e só o lançou no 2º tempo, inteligentemente, para o lateral Jonathan que dominou a bola e fuzilou a meta do goleiro Juninho.

No segundo tempo o Cruzeiro jogou como quis e com absoluta soberania sobre a partida administrou o jogo e perdeu várias chances de aumentar o placar. Nos acréscimos numa bela jogada de Camilo, Elicarlos foi derrubado na área pelo goleiro do Minúsculo Monotítulo (criação do Anti-Gaylo e do É Fato), Guilherme, o Artilheiro Azul e o terror do timinho zebrado marcou mais um e deu números finais ao placar.

Com mais essa vitória sobre o rival local, o Cruzeiro de Adílson Batista consegue a 4ª vitória em 5 clássicos e Adílson continua invicto contra o time de Vespasiano (o 1º jogo do Mineiro 2008 foi empate) e mais do que nunca a máxima tão repetida pela Nação Azul continua sendo absolutamente verdadeira, “com esse time na 1ª divisão já entramos no campeonato Brasileiro com 6 pontos garantidos”. No ano do centenário do oponente não podíamos ter um retrospecto melhor, inclusive aplicando nossa maior goleada da história frente ao nosso fraco rival, 5x0 na final do Camp. Mineiro.


Mais Cruzeirenses que atleticanos, cenário que se repete nos últimos anos.

O Cruzeiro foi superior inclusive no número de torcedores no estádio, mais uma vez a Nação Azul prova que, a despeito do que prega a Galopress, torcida realmente apaixonada é a Maior de Minas, a Torcida Azul.
O Cruzeiro ficou em ótima situação no campeonato e segue na luta pelo título mais vivo do que nunca, sendo que nas próximas rodadas terá um enfrentamento com o líder do campeonato Grêmio.


Guilherme mais uma vez deixou sua marca no clássico.


segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Sem vaias, por favor!


Que nosso time esteja mesmo muito unido pra suportar a pressão.

Uma coisa o Torcedor Azul tem definitivamente de entender: vaiar o time é atender ao apelo da mídia cacarejante da capital mineira, a Galopress. Não tem porque atender à essa proposta de parte da imprensa belorizontina, que tenta desestabilizar o nosso time, recheado de jovens jogadores, jogando a torcida contra o time, contra o técnico e contra um ou outro determinado jogador.

Por exemplo, no jogo com o Ipatinga, vaiar nosso artilheiro Guilherme não foi um papel bonito. Não pode ser um comportamento de um torcedor que ama seu time. Alguns de nós teriam de rever seus conceitos e parar de se deixar influenciar por essa mídia tendenciosa de BH, que todo mineiro já conhece.

Como aceitar que um jogador inteligente, comprometido e que pode ser considerado um dos responsáveis diretos pela nossa privilegiada situação no campeonato seja vaiado em pleno Mineirão???
Não vamos cair nessa.... Vamos apoiar nosso time, vamos ajudar o Cruzeiro na sua batalha afinal, JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.


O jogo com o Ipatinga, foi sofrido, tanto quanto o jogo contra o Sport. Este também foi mais um jogo complicado, mas o que importa, o que restou desses embates foi a vitória Celeste e a conquista de mais 6 preciosos pontos. Não podemos querer mais ou até podemos, mas temos de entender que existem muitos fatores envolvidos em uma partida de futebol, na vida de um clube, não é simples como parece, além do mais nossos rivais também lutam para conquistar o campeonato.

Temos vários desfalques por contusões, não temos no mercado brasileiro jogadores disponíveis nas posições que carecemos e que sejam melhores que os que temos. Vamos continuar acreditando pois não tem nada definido e é com esse time aí que continuaremos lutando porque esse é o time que veste o MANTO ESTRELADO.


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Cruzeiro vence mais um jogo apertado 1x0 Ipatinga


Ramires, oportunista marcou o 100º gol do Cruzeiro na temporada.

Fábio, mais uma atuação de gala.
Mais um jogo em que a vitória foi magra e suada, mas como todos dizem mesmo o que importa são os três pontos conquistados. Somos torcedores queremos ver nosso time ser campeão, somos torcedores queremos ver nosso time ganhar, mas não podemos ser torcedores exigentes e só querer ver o time dar espetáculo!!!

Nossa torcida mais uma vez (uma pequena parte é verdade) mostrou-se exigente em excesso e vaiou nosso artilheiro Guilherme que não estava bem no jogo.

Aliás nosso time não jogou bem, nosso gol nasceu de uma confusão na área e G.Magrão deu um chute leve sem muita convicção e contou com o rebote do goleiro que Ramires, oportunista empurrou para o fundo das redes.

No mais foi ver com satisfação nossa sistema defensivo bem postado e firme e com as ótimas atuações de T.Heleno e Léo Fortunado ser referendado pelo nosso brilhante goleiro Fábio.

Não foi um bom jogo, mas foi mais um “dever de casa” cumprido, são mais três pontos que nos garantem na luta pelo título, e é isso o que mais importa.

Vamos nos unir em torno desse grupo. Dia 19/10 às 16:00 hs nos encontraremos na Toca III para mais um clássico com o nosso rival citadino, o conhecido Monotítulo Minúsculo como sempre diz o Leônidas Cruzeirense, nosso parceiro e amigo.


Pelo menos com um adversário mineiro não houve uma caça sistemática ao Ramires.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Cruzeiro vence jogo complicado com o Sport, 1x0



Jajá, deu o passe e ...

...Magrão mandou pro gol.

Jogo difícil. Partida em que o Cruzeiro não jogou bem e sofreu muito pra conseguir mais uma vitória que renova as esperanças da Nação Azul para a busca do título desse campeonato.

O Sport Recife valorizou sobremaneira a vitória celeste, foi um rival dificílimo e esteve presente na área Cruzeirense durante todo o jogo. Com a lesão de Thiago Heleno, entrou como titular pra compor a zaga ao lado do equatoriano Espinoza, o zagueiro Léo Fortunato e ambos jogaram bem, tendo tido grande desempenho e livrando o goleiro Fábio de uma atuação mais intensiva.

Infelizmente parece que as bruxas estão soltas e Fabrício logo no início do jogo contundiu-se e é dúvida para o próximo jogo.

Wagner segue em recuperação e poderá jogar contra o Ipatinga nosso próximo adversário. Ramires também voltou a sentir a contusão no tornozelo que o persegue desde o jogo do Vasco, quando foi atingido criminosamente por Joílson.

A torcida impaciente, ao tomar conhecimento das substituições de Adílson Batista, que na realidade não inventou ontem, pois trocou os jogadores que não estavam conseguindo render, por outros da mesma posição, a nosso ver, substituições legítimas, vaiou o técnico, mas logo voltou atrás e gritava o nome de Adílson, afinal os 2 jogadores que entraram foram os últimos á tocarem a bola no gol salvador da noite.

Algo que salta aos olhos foi a quantidade de escanteios batidos que o Cruzeiro não conseguiu aproveitar pra converter em gol. Essa jogade tem de ser melhor treinada. Escanteios são lances onde existem grandes possibilidades de se fazer gols, não no Cruzeiro, pelo menos por enquanto.


segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Cruzeiro é derrotado pelo Tricolor Paulista


Guilherme, mesmo com esse belo lance, não foi muito bem, aliás se perdeu na forte marcação são-paulina.
Esta derrota foi mais uma derrota dolorida. Um dos maiores motivos pra nossa decepção é que além de estarmos jogando melhor no 2° tempo (melhor que nós mesmos), já estávamos à 10 minutos do final do jogo e o empate seria um resultado bastante justo pelo que fizeram os dois times, quando numa bola alçada na área proveniente da cobrança de um escanteio um zagueiro entra livre e manda pro fundo das redes de Fábio.

Mesmo perdendo e sem muita qualidade pra arrematar as jogadas o Cruzeiro foi pra cima do São Paulo e aí, sem nenhuma eficiência e sem poder se desvencilhar da perfeita marcação do tricolor não conseguiu empatar o jogo. Nos acréscimos sofreu o segundo gol em bola parada o que decretou a derrota pelo placar de 2x0.
O que mais nos entristece é que pudemos observar o quanto nosso time foi limitado frente ao São Paulo, um time que talvez tenha um elenco semelhante ao nosso, mediano, mas um time muito aplicado táticamente, um time bastante comprometido em buscar os resultados e que parece saber o que tem de fazer pra conseguir esses resultados.

O Cruzeiro não conseguiu em nenhum momento armar jogadas ofensivas como o São Paulo armou durante boa parte do jogo. Nossas jogadas dependiam mais do talento individual de algum de nossos jogadores porque o conjunto não produzia nada de aproveitável, com raras exceções.
Um exemplo foi a jogada do gol são-paulino corretamente anulado no 1º tempo, que foi primorosa com um passe perfeito no meio-de-campo e dois toques de cabeça para conduzir a bola até o ataque, só que Hugo que recebeu o passe, ajeitou a bola com a mão.

Fomos castigados pelas falhas defensivas nos dois gols. No primeiro porque marcamos os jogadores do São Paulo, e esquecemos da bola que encontrou André Dias livre pra finalizar e no segundo porque numa jogada duplamente errada de T.Heleno que bateu um lateral para Maurinho, que tava marcado e recuou mal, e o zagueiro na seqüência fez uma falta infantil, desnecessária que foi muito bem cobrada por Jeancarlos.

O saldo negativo desta partida, além da derrota são as dúvidas de Ramires e Wagner para os próximos jogos, já que se contundiram.


Aí está a comprovação de que a marcação do S.Paulo foi forte.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Cruzeiro vence em Floripa, Figueirense 3 x 4 Cruzeiro


Henrique marcou novamente um bonito gol.



Thiago Ribeiro, primeiro gol com a camisa Celeste.

Um jogo com grandes emoções

Cruzeiro e Figueirense protagonizaram o jogo mais emocionante da rodada. O Cruzeiro abriu o placar e começou vencendo(21m) com um gol de Guilherme, sofreu o seu 1º gol, que empataria a partida logo em seguida (25M). O desempate do Cruzeiro veio com um belo chute do ex-jogador do Figueirense Henrique (28m). O Cruzeiro voltava a ficar na frente do placar 2x1, só que por pouco tempo pois ainda no 1ª etapa Figueira voltou a empatar a partida (36m).

No segundo tempo as emoções fortes voltariam à cena do jogo. Logo aos 13m o Figueirense virou o placar e pela 1ª vez ficou à frente do placar. Mas foi por apenas 10 minutos pois aos 23m com o novo atacante Celeste Thiago Ribeiro o Cruzeiro voltava a empatar a peleja e enfim aos 33m Guilherme o artilheiro Azul, novamente marcava e desempatava o jogo, dando números finais ao placar.

Um jogo em que nossa defesa mais uma vez andou "batendo cabeças", mas felizmente nosso ataque estava em tarde inspirada e pode compensar as falhas do sistema defensivo. Carlinhos foi mal na lateral, não apoiou nem ataque nem defesa. Jonathan na outra lateral praticamente repetiu o desempenho do companheiro. Por outro lado a volta de Maurinho (que substitui Jonathan) encheu de esperanças o torcedor azul. Se Maurinho repetir 50% do que fez em 2003 os torcedores se darão por satisfeitos, e o melhor é que no pouco tempo que ficou em campo ele confirmou nossas aspirações, tomara que continue.

Wagner mais uma vez jogou abaixo do que pode render. Nosso meio campo desfalcado de Ramires e Fabrício também ficou aquém do que vem desempenhando, compreensivelmente. Fábio foi muito bem no jogo, defendendo inclusive com arrojo uma jogada que certamente terminaria em mais um gol pro Figueira. No lance do 2º gol pode até ter falhado, mas foi prejudicado pela dificuldade do lance ( a bola quicou no chão antes de ir em direção ao gol), e pela incompetência da nossa zaga, que não só deixou o cruzamento sair com qualidade, como não assediou o jogador Ramon, que cabeceou livremente.

Guilherme, 2 gols e ótimo futebol.
O Cruzeiro volta à briga pela conquista do "TRI", ainda mais com o novo tropeço de Grêmio que só empatou em Curitiba, diminuindo a diferença pra 4 pontos entre os dois.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Ramires foi caçado em campo por jogadores do Palmeiras


O Queniano Azul, Ramires desabafou depois da partida de domingo contra o Palmeiras:

         - Até sem bola eu estava levando porrada. Eu acho que não tem necessidade disso. Claro que marcação forte é uma coisa. Agora, você bater no adversário sem bola é outra. Nunca fiz isso, dar pontapé no adversário sem bola.
E emendou:
        - Nesse jogo, por incrível que pareça, coincidência ou não, tentaram atingir o mesmo tornozelo, no qual eu estou recupernado de uma lesão. Tanto é que, uma pancada que o Martinez deu acertou em cima, e se pega em cheio de novo, eu acho que ficaria parado um bom tempo. O volante Sandro Silva andou atrás de mim o jogo inteiro. Eu acho que eles já sabiam onde era a lesão. Eles tinham ali um alvo para me tirar do jogo - diz Ramires.

Essas duas declarações do meia Ramires trazem à tona uma discussão que já freqüentou as mesas redondas e os espaços dos programas esportivos há algum tempo atrás, quando um treinador foi flagrado mandando seus jogadores baterem nos adversários.

Como o jogador Cruzeirense disse, marcar forte é uma coisa, bater na maldade e até sem bola é outra coisa, e com certeza não tem nada a ver com a prática do futebol, ou seja, pra ser bem claro, tá mais pra lesão corporal dolosa.

O resultado da caça ao destaque celeste é que depois de sofrer uma pancada na região posterior da coxa esquerda nesta partida, foi diagnosticada em Ramires uma lesão na musculatura da coxa que o afastará dos campos por pelo menos 15 dias.

Grande prejuízo para o Cruzeiro, que a meu ver foi arquitetado com calculismo, frieza e antecedência.


Ramires, 15 dias sem vestir a azulzinha mais linda do Brasil.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Cruzeiro 0 x 1 Palmeiras, falhando na hora H



Primeiramente, antes de falar da trágica derrota celeste para o verdão paulista, quero me desculpar pelo atraso do post. Estive fora de Barbacena desde a 5ª feira dia 11/09 retornando só hoje 16/09. Serviço acumulado e contatos por fazer, somente agora ao cair da tarde pude postar sobre esse que era um jogo importantíssimo para as pretensões celestes.

Uma compensação é que postarei algumas fotos exclusivas já que acompanhei esta partida in loco, na Toca III, aliás que foi quase que totalmente tomada pela Nação Azul.

O jogo
A partida foi fraca, sem velocidade nem Cruzeiro, nem Palmeiras fizeram uma boa apresentação, realmente fraco tecnicamente, com poucas chances de gol, sendo que o Cruzeiro teve maior número de chances.
Wagner muito marcado não teve um bom desempenho, Ramires ainda com o calcanhar inchado não fez também muitas e boas jogadas, inclusive porque foi caçado em campo pelo rodízio de batedores do Palmeiras.

A estréia de Thiago Ribeiro talvez tenha sido o único saldo positivo desse jogo. Ele mostrou que tem talento, é ofensivo e se desloca o tempo todo. Com Guilherme a seu lado fará com certeza uma dupla de ataque que poderá nos dar muitas alegrias.

A defesa esteve bem, o meio campo já não foi tão brilhante, mas houve luta e o time apesar de não imprimir velocidade demonstrou vontade. Talvez tenha faltado o tal “espírito de vencedor” que o Adílson Batista vem cobrando tanto, coisa que no Palmeiras sobrou pois, nas poucas chances que teve marcou o único gol da partida e depois, mesmo com 10 contra 11 soube segurar o resultado.

O Cruzeiro prova que não tem um grande elenco, mas com muito trabalho vem fazendo um campeonato marcado pela regularidade (apesar de que no 2º turno o desempenho tem caído), e vai se segurando no G4. Pra ser campeão, ainda lhe faltam cumprir alguns quesitos, mas por outro lado ainda não temos um campeão virtual, o que não deixa morrer nossas esperanças. Esse Brasileiro 2008 vai ser lembrado pelo equilíbrio entre os 5 primeiros que estão totalmente nivelados.

A Nação Azul compareceu em peso à Toca III.

O maior bandeirão do mundo estava lá, também.

E a criançada azul fez a festa antes do jogo.
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