Cruzeiro vence D.Itália por 2x0

Fabinho, cabeçada mortal e ele nem precisou pular.

Pedro Ken, mais um gol importante.

Fábio, o F1 é sem dúvidas o melhor do Brasil.

Explicando o inexplicável

O velho chavão que é muito utilizado atualmente mostra-se cada vez mais presente na realidade do futebol contemporâneo: Não existe mais time “bobo” no futebol. Não se pode dizer que o Cruzeiro menosprezou o Deportivo no jogo na Venezuela. Não se pode dizer que entrou de “salto alto”. Não se pode dizer que já entrou em campo achando que golearia. Não na realidade nunca ninguém poderá em sã consciência explicar como só conseguimos um empate lá, se é que seja mesmo necessário termos essa explicação. Aliás futebol é assim, apaixonante por não ser lógico, por não ser “explicável”.

O jogo
O Deportivo entrou em campo com uma clara tendência de se segurar defensivamente e se desse, quando desse iria ao ataque tentar o gol, jogando nos erros do Cruzeiro. A receita não deu certo. O Cruzeiro, ao contrário do que fez na Venezuela entrou “ligado” no jogo. Marcando a saída de bola do Deportivo e não dando espaços. Não deu outra, o que às vezes parece complicado, em outras parece muito simples: a aplicação celeste pressionando o adversário resultou em um gol rápido, logo aos 5 min do 1º tempo.
Decidida a parada? Não, claro que não. Muita água ainda havia para rolar debaixo da ponte. Mas o Cruzeiro continuou focado e com muita disciplina tática conseguiu chegar muitas vezes ao ataque, mas nosso ataque não estava inspirado, não estava iluminado e o nosso 2º gol não saiu no 1º tempo. Tanto é nítida essa verdade (nosso ataque tava sem inspiração) que nossos gols foram feitos por meio-campistas.

E veio o 2º tempo. O Deportivo se segurava. Jogadores com média de idade alta, muito experientes, sabiam bem o que faziam e o que tinham que fazer. Marcavam muito, se fechavam na defesa e o Cruzeiro não conseguia furar o bloqueio. Tivemos boas, ótimas chances de finalizar em gol durante o jogo, mas faltou sorte e capricho. Adílson Batista, o estudioso, montou a equipe com uma formação tática muito bem disposta em campo e quando viu que o meio campo não conseguia mais criar boas jogadas substituiu o cansado Gilberto pelo Pedro Ken. Jogador esforçado que vem mostrando muita utilidade ao time. A estrela de Adilson brilhou novamente e logo após sua entrada Pedro fez o 2º gol, decretando a vitória Celeste.

Destaques
Fabinho novamente fez uma grande partida e um gol importante. A cada dia que passa merece mais a titularidade e com certeza isso vai ocorrer em breve, é uma questão de tempo. Pedro Ken entrou bem no time fez o 2º gol e atuou bem também, como já vem fazendo sempre que entra. Nossa defesa foi também segura. Thiago Heleno jogou firme e mostra que o apoio do técnico vem lhe sendo muito bom, esta recuperando suas melhores performances. Fábio mostrou-se confiável mais uma vez. Fez somente duas grandes e difíceis defesas, ratificando mais uma vez a máxima que diz que todo grande time começa com um grande goleiro. Jonathan foi imprescindível ao time. Jogando com muita liberdade, executando fielmente o que lhe passou (com certeza) Adilson Batista. Marquinhos Paraná, felizmente voltou a mostrar seu bom futebol. Henrique um guerreiro em campo também justificou a preferência que sempre teve do técnico.

Diego Renam foi na nossa opinião a melhor atuação da noite. Com a atenção de Adílson Batista que o orientou e lhe posicionou corretamente foi ótimo na parte defensiva em todo o 1º tempo e excelente tanto defensiva como ofensivamente no 2º tempo.

Tabela
O Cruzeiro dormiu líder do Grupo 7 (o Grupo da morte como foi apelidado), melhorou seu saldo de gols e agora espera o desfecho do jogo de hoje entre Vélez e Colo Colo. Se o Colo Colo vencer o jogo o Cruzeiro continuará como líder do grupo, a menos que o time chileno goleie o Vélez. Estamos vivos, em busca do Tri.