Time Celeste vence e afasta a crise Coritiba 1 x 3 Cruzeiro

Wellington Paulista marcou duas vezes.

Thiago Ribeiro desencantou com um gol nascido de bela jogada.

Duas vitórias num só jogo
Não foi só pelo placar que se pôde dizer que o Cruzeiro venceu. A Raposa venceu também os 90 minutos sem nenhum jogador expulso. Depois de chamar a atenção para o “recorde mundial de expulsões” (foram 11 em 16 jogos), o time conseguiu quebrar a sequência nefasta e não teve nem um jogador advertido com o cartão vermelho nessa partida, aliás tivemos somente 1 amarelo no jogo, o que ratifica que o Cruzeiro não é mesmo um time violento.

O jogo
O Cruzeiro começou a partida demonstrando estar bem postado na defesa e no meio-campo. No ataque sem a presença do Gladiador Kléber (expulso no último jogo), não havia uma referência de que teríamos muitas finalizações. Realmente não tivemos.

Thiago Ribeiro ao lado de W.Paulista tiveram, mesmo assim, mais chances que quando o primeiro teve Soares a seu lado. A velocidade que caracteriza a 2ª dupla, era para ter funcionado bem pois o Coritiba teria que partir para o tudo ou nada, mas não foi bem assim.

Num lance de pênalti, na jogada construída por Jonathan o Cruzeiro com W.Paulista abriu o marcador ainda no 1º tempo. O lance da falta no lateral Cruzeirenses foi incontestável e o árbitro marcou sem pestanejar.

Já no 2º tempo, logo ao início, T.Ribeiro conseguiu desencantar e fez uma bela jogada pela direita e concluiu em gol, 2x0 Cruzeiro, isso aos 6 minutos.

Aos 11 minutos o volante Henrique dá um chutão que bate no travessão, W.Paulista fica com o rebote e fuzila o gol de Edson Bastos, Cruzeiro 3x0.

A bobeada
O jogo não foi um primor técnico, mas foi um jogo em que vimos claramente que todos se entregavam em prol de uma vitória. Ta certo que o mérito é mais do atacante do time dos Coxas Brancas que falha de nossos defensores, mas não há como não questionar o fato de um atacante entrar sozinho driblando todo mundo na nossa área defensiva. Atenção e esperteza foi o que faltou quando o Coritiba diminuiu e fechou o placar : Coritiba 1 x 3 Cruzeiro.

Galopress
Já contando com mais um tropeço, a galopress excitada não deixava de ressaltar em todos os seus veículos que um tropeço celeste em Curitiba significaria a demissão de Adílson Batista. Essa “entidade” danosa ao futebol de Minas, encorpada por parte da torcida Celeste (infelizmente) torce (não só torce, isso seria ingenuidade, mas trabalha efetivamente) pela saída do técnico que desde o mágico ano de 2003, é quem levou o Cruzeiro no patamar mais alto, mesmo ainda não tendo uma conquista importante.

Nas 49 partidas disputadas até esse jogo, o Cruzeiro havia atingido 63,94% de rendimento, com 28 vitórias, 10 empates e 11 derrotas. O ataque tem 96 gols até aqui, com média de 1,95 gol. Já a defesa sofreu 54 gols no período e tem média de 1,10.

Estréia
O lateral (ex-seleção Brasileira) Gilberto estreou muito bem e participou de pelo menos dois lances de ataque que podem indicar que sua entrada no time será muito proveitosa. 

Aliás a disposição do lateral ficou clara em seus primeiros depoimentos quando ele, falando sobre o momento do Cruzeiro disse que “O time que estava disputando a final da Copa Libertadores era considerado o melhor do Brasil e, em menos de um mês, já está em dificuldades. As pessoas perguntam muito, até os familiares querem saber o que está acontecendo. É o assunto. O jogador sente essa insegurança. Hoje o que está faltando é confiança. Quando o grupo se sentir novamente seguro, vai jogar para ser um dos primeiros do Brasil. Isso é líquido e certo”. Isso foi dito antes da partida.

O atacante tava (ainda tá) devendo, marcou seu 1º gol no Brasileiro.