sexta-feira, 8 de junho de 2012

Enfim o Cruzeiro faz bom jogo, com virada espetacular 3x2

Botafogo 2 x 3 Cruzeiro - Engenhão - 3ª rodada do Camp. Brasileiro 2012
Everton entrou e ajudou a mudar o jogo.
Inédito
Foi um feito inédito. Ótimo para valorizar a virada espetacular do time Celeste em cima do Botafogo. É bem verdade que se não jogávamos bem, dominávamos as ações desde o início do jogo. O Botafogo só ia ao ataque esporadicamente e numa dessas aos 9 minutos Fábio fez uma grande defesa num chute à queima-roupa de Herrera. O Cruzeiro era dono da bola mas não conseguia chegar à área botafoguense. Nas suas estocadas aos 22 o Botafogo inaugurou o placar num gol de cabeça CONTRA de Amaral após cobrança de escanteio. O Cruzeiro sofria o 1º gol no campeonato. Tudo caminhava para uma derrota e quiçá uma goleada, afinal nosso ataque inexistia e mais um gol poderia desestruturar o time emocionalmente devido a péssima fase que vivemos. As coisas não davam certo. Ao final do 1º tempo eram 8 finalizações alvi-negras contra 1 somente do Cruzeiro.

Embolado
No intervalo Roth sacou Souza e colocou Fabinho. Pronto o ataque já tinha mais mobilidade e isso foi sentido logo no início da etapa final. O Cruzeiro continuava sendo dono das ações, um pouco mais presente no ataque, mas nada de gol, até que aos 24 num erro de Tinga o Botafogo conseguiu um contra ataque fulminante e aumentou o placar. Aí Roth se viu encurralado. Tinha que mudar o time de maneira radical e foi o que ele fez. Trocou Tinga e Marcelo Oliveira por A.Ramon e Everton respectivamente. O jogo estava muito embolado entre o meio campo e a intermediária botafoguense. Algo precisava ser feito.

Um tisunami de 6 minutos
Estávamos aos 26 do 2º tempo. Pouco tempo para virar um placar de um jogo contra o líder do campeonato e ainda jogando em casa. Era do que precisávamos. De rapidez. Foram 6 minutos de ação para virar um jogo complicado e fazer daquela partida, uma partida histórica. O Cruzeiro não havia ainda vencido um jogo sequer no estádio do Engenhão. Havia 19 anos que o Cruzeiro não vencia o Botafogo como visitante, desde 1993 (doze jogos, seis derrotas e seis empates). O confronto no geral era favorável ao Cruzeiro que tinha 21 vitórias contra 16 do Botafogo sendo 17 empates no total dos jogos. Aí vieram as mudanças no time. Aos 28 A.Ramon numa cobrança de escanteio manda de cabeça a bola para o fundo das redes. Aos 30 após lançamento de A. Ramon, Everton cabeceia firme e empata a peleja. Aos 33 Montillo sofre pênalti que aos 34 W.Paulista cobra e vira o jogo. Pronto, estava desenhada a vitória mais que esperada e benvinda pela Nação Azul.
Enfim acabou o jejum de nosso ataque. Gols de W.Paulista e A.Ramon, um de cada.
O que resulta
Dessa partida é e deveria ser uma fonte de reflexão do nosso comandante. Montillo não pode jogar adiantado. Não podemos jogar com 4 ou 5 volantes. O time precisa e tem mais agilidade e eficiência jogando com mais atacantes. Cada jogo é uma história, cada situação é diferente e precisa de ação eficaz no momento em que se configura, mas algumas verdades estão se mostrando muito claras. Tomara que Roth se convença de algumas delas o quanto antes. Tomara que sua proposta de jogo no momento seja motivada pela situação de baixa em que o Cruzeiro se encontra. Aos poucos, não perdendo jogos e beliscando uma vitória aqui, outra ali, ele vá adquirindo a confiança que tem faltado, tanto quanto a seus comandados e à própria torcida e assim possa talvez, ser um pouco mais ousado e mudar o sistema de jogo definitivamente. Vamos aguardar.
Montillo foi bem mais produtivo quando foi recuado.

2 comentários:

Gabriel Sydney disse...

Que virada!!! Cruzeiro é Cruzeiro!!!

Abraço!

FuteB.R.O.N.C.A.! disse...

Mais uma vez, o Botafogo entregou a paçoca. Mas méritos também ao Cruzeiro, que soube aproveitar as oportunidades e beliscou belos3 pontos fora de casa. Quem quer ser campeão neste campeonato, tem que ganhar fora.

Saudações!!!

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